Aula Magna 2021.1: “Escutas e afetos: interpretações do cotidiano”, com Fabiana Cozza

25/06/2021 11:51

A Coordenação de Curso apresenta, com muita honra e alegria, a Aula Magna do Semestre 2021.1, “Escutas e afetos: interpretações do cotidiano”, com Fabiana Cozza.

A aula ocorrerá no dia 1º de julho, às 19h, e será transmitida pelo canal do Curso de Biblioteconomia UFSC no YouTube, através do link: https://is.gd/BiblioUFSC

Mais informações na imagem anexa, ou pelo e-mail biblioteconomia@contato.ufsc.br.

Fabiana Cozza nasceu em São Paulo. Além de cantora é também compositora, escritora, jornalista e doutoranda do Instituto de Artes da Unicamp. Para Eliane Brum, em artigo para o El País, “é uma das maiores intérpretes de sua geração, uma cantora com rigor técnico, recursos de dramaturgia e potência no palco” com uma trajetória “com raízes fincadas no samba e na negritude”. Claudia Pereira, em matéria para o Estadão, a caracteriza como “uma das mais belas vozes da recente geração da MPB” e Augusto Diniz em artigo escrito para Carta Capital a descreve como “a maior intérprete de Dona Ivone Lara”.

Não termina por aí. Fabiana se “desdobra” como ela mencionou em uma entrevista, em outras empreitadas criativas, como a literatura, por exemplo. Reúne em sua trajetória profissional (e pessoal) vivências que podem contribuir para ampliar nossa visão de mundo nessa aula inaugural para o Curso de Biblioteconomia. Vamos escutar e partilhar com Fabiana de sua fala “Escutas e afetos: interpretações do cotidiano”.

Gratidão Fabiana por participar desse momento conosco!

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Saiba mais sobre Fabiana Cozza:

Fabiana Cozza é paulistana, cantora e jornalista. Considera o Colégio Equipe a janela que conduziu sua formação humanista e profissional. Graduou-se em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e exerceu o Jornalismo durante oito anos, em diferentes mídias, sendo sua última atuação na Copa de 2002.

Deixou o Jornalismo aos 24 anos para assumir sua carreira artística de intérprete que passa também pelo teatro e a dança. Trabalhou nos musicais Os Lusíadas com direção de Iacov Hillel e Magda Pucci; A luta secreta de Maria da Encarnação, última peça escrita por Gianfrancesco Guarnieri com direção musical de Renato Teixeira e Nathan Marques; O Canto da Guerreira – 20 anos sem Clara Nunes; Ary Barroso; Rainha Quelé – uma homenagem a Clementina de Jesus, com direção de Heron Coelho. Foi dirigida pelo ator e diretor Gero Camilo em Razão Social (2016), por Luiz Fernando Lobo no musical Canto Negro (2019). Desde 2015 tem seus projetos pessoais dirigidos pelo ator Elias Andreato, dentre eles: Ay, Amor! (Canto teatral para Bola de Nieve – desde 2015) e Canto da noite na boca do vento (canções de Ivone Lara e parceiros – 2019).

Estudou danças brasileiras com Tião Carvalho e Renata Lima. Aprendeu também observando brincantes dos terreiros e festas populares, das quais participou de Norte a Sul do Brasil. Trabalhou dança contemporânea e consciência do movimento com o mineiro Jorge Balbyns, discípulo de Klaus Vianna; Ismael Toledo; Irineu Nogueira – que a dirigiu em ‘Quando o céu clarear’ (2008), passando também pelo bailarino e coreógrafo JC Violla que fez a direção de movimento de Canto Sagrado, em homenagem a Clara Nunes (2013).

Estudou canto popular, teoria musical e prática de conjunto na Universidade Livre de Música Tom Jobim (atual Emesp) por quatro anos. Seguiu seu trabalho técnico com os professores Sira Milani, Maúde Salazar, Vânia Pajares, Felipe Abreu, Davide Rocca. Atualmente é orientada pela professora do Pantheatre, de Paris, Linda Wise.

Tem sido anunciada por críticos e público como uma intérprete de destaque na música brasileira contemporânea. Canto da noite na boca do vento (gravadora Biscoito Fino) é o seu sétimo CD gravado, lançado em 2019. Em setembro de 2020 chegou Dos Santos, oitavo trabalho, independente, um trabalho de defesa – musical, política, cidadã – destaque de cultura matricial, lugar de berço, do muito produzido e estruturado no Brasil. Faz sua estreia como compositora ao lado de Ceumar, na canção “Manhã de Obá”

Em 2017, publicou seu primeiro livro de poemas, Álbum Duplo, pela editora Pedra Papel Tesoura.

Venceu duas edições do Prêmio da Música Brasileira

2012 – Melhor Cantora de Samba

2018 – Melhor Álbum em Língua Estrangeira (por Ay, Amor!)

Entre as colaborações internacionais, destacam-se:

· turnê com o saxofonista japonês Sadao Watanabe (2008, 2010 e 2014)

· concerto com a orquestra alemã HR Big Band (2011)

· gravação com o artista Mú Mbana (Guiné Bissau, 2015/2020)

· projeto Conexão Brasil-Cuba com cantora cubana Omara Portuondo (2018)

Fabiana tem levado a música brasileira a festivais em Israel, Alemanha, França, Canadá, EUA, Bulgária, Chile, Espanha, Portugal, Suécia, Cuba, Moçambique, Cabo Verde.

A artista tem produzido seus projetos com parceiros e sido convidada a participar de mesas, workshops, simpósios e projetos sobre voz, interpretação, cultura afro-brasileira, empreendedorismo negro, curadoria (foi curadora artística da Ocupação Cartola – Itaú Cultural 2016). Como extensão de seu trabalho, desenvolve estudos e orientação para cantores, atores e pessoas interessadas em revelar sua expressão artística através de sua voz.

Mestre em Fonoaudiologia pela PUC-SP. Ministra a oficina “O Corpo da voz” para profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho.

Extraído de: https://www.fabianacozza.com.br/bio

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